Investimento em TI sobe 9,2% no Brasil – segundo o IDC

A edição deste ano do estudo realizado pelo IDC com apoio da ABES sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços mostra que os investimentos em Tecnologia da Informação no Brasil (incluindo hardware, software e serviços) tiveram um aumento de 9,2%, em 2015 na comparação com 2014.

Os investimentos em TI no Brasil tiveram um aumento de 9,2%, em 2015. Foto: Pexels.

A média global de crescimento dos investimentos em TI foi de 5,6%. No mundo, os investimentos no setor somaram US$ 2,2 trilhões em 2015.

No ranking de investimento no setor de TI na América Latina, o Brasil se manteve em 1º lugar, com 45% dos investimentos da região, somando US$ 59,9 bilhões, seguido por México (20%) e Colômbia (8%). Ao todo, a região latino-americana soma US$ 133 bilhões.

Ao fragmentar os investimentos por setor, o Mercado de Serviços de TI no Brasil cresceu 8,2%, em relação ao ano de 2014, com investimento de U$ 14,3 bilhões. Já o segmento de Software, responsável pelo aumento da média da taxa de crescimento de TI no ano passado, cresceu 30,2%, com investimentos de U$ 12,3 bilhões.

Além disso, o Mercado de Hardware brasileiro bateu a marca de U$ 33,4 bilhões, representando um crescimento de 6,3%, o menor entre os três setores.

No Mercado Mundial de Investimentos em Software e Serviços, que totalizou US$ 1,124 trilhão, o Brasil se coloca na 8ª posição, com US$ 27 bilhões, antecedido pelo Canadá (US$ 32 bi), China (US$ 34 bi), França (US$ 48 bi), Alemanha (US$ 67 bi), Japão (US$ 77 bi), Reino Unido (US$ 83 bi) e Estados Unidos (US$ 470 bi).

No território brasileiro, a região sudeste representa 60,44% da distribuição regional do mercado de TI. As regiões Nordeste (10,72%) e Centro-Oeste (10,64%) seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

No ano de 2015, foram identificadas aproximadamente 13.950 empresas atuando no mercado brasileiro de software e serviços, sendo que quase metade delas (41,1%) é dedicada à distribuição e comercialização desses recursos. As outras representam empresas de desenvolvimento e produção (31,6%) e prestação de serviços (27,3%).

As empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção, no Brasil, totalizam 4.408 negócios.

Em relação à origem do software, a produção local foi responsável por US$ 2,73 bilhões (21,7%), um crescimento de 25,1% em relação ao ano anterior. O software desenvolvido no exterior representou 76,3%; e a produção local para exportação, 2%, um crescimento de 30,1%, em relação a 2014.

Já os serviços ficaram divididos em “Serviços para o Mercado Local” (85,4%); “Produção Local sob Encomenda” (9,4%); “Desenvolvimento no Exterior” (0,65); e “Serviços para Exportação” (4,5%).

O setor de software brasileiro tem como principal segmentação os aplicativos, com US$ 5,33 bilhões (42,3%) de participação. Os aplicativos citados no estudo incluem os pacotes de aplicativos para consumidores, aplicativos comerciais, aplicativos industriais e programas específicos para automação de processos industriais ou de negócios.

O segmento “Ambientes de Desenvolvimento” representou 33,4% do mercado de software brasileiro; Infraestrutura e Segurança, 22,3%; um crescimento de 35,8%, em relação a 2014.

Para 2016, a pesquisa aponta que a relação entre TI e a área de negócios das empresas irá se estreitar ainda mais, gerando a digitalização dos processos e integração das linhas de produção. O estudo aponta que 54% das médias e grandes empresas no Brasil irão realizar investimentos na chamada Transformação Digital em 2016.

Além disso, as vendas de dispositivos tecnológicos permanecerão em alta, apesar das quedas recentes. Estima-se que no Brasil sejam adquiridos, em 2016, 40 milhões de telefones móveis, 6 milhões de computadores e 5 milhões de tablets.

O levantamento ainda demonstra que, com a visibilidade da internet das coisas, o setor deve atingir US$ 4,1 bilhões só no Brasil.

O estudo aponta que a preocupação com segurança dos sistemas também crescerá pelo menos em 2% do orçamento total em TI. Em 2016, em torno de 50% das companhias irão restringir o uso de “BYOD” (Bring your own Device), e mais de 70% delas terão alguma maneira de controle das tarefas realizadas no contexto de mobilidade.

Para o IDC, A busca por eficiência nos negócios, produtividade e competitividade em empresas de todos os mercados da economia irá fazer com que a TI continue a ser um setor estratégico.

A expectativa para 2016 é a de que o segmento cresça 3% contra um crescimento médio mundial de 2,4%, e o de TIC aumente um pouco menos, algo em torno de 2,6%.

Fonte: Baguete e IDC

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Prepare-se: Sete carreiras de TI que seguirão quentes até 2020

Posicione sua carreira para um crescimento de longo prazo. Empresas normalmente têm um roteiro corporativo que detalha o que elas gostariam de ser em intervalos de três, cinco e 10 anos. Esse plano traz um mapa indicando como elas pretendem chegar lá e de que forma a tecnologia se encaixa nisso. Como profissional de TI, como enxerga seu trabalho dentro de uma perspectiva de futuro?

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Claro que as organizações ainda precisarão de programadores e desenvolvedores por muito tempo. Contudo, elas pretendem pagar salários melhores por aqueles que souberem programar robôs ou desenvolverem soluções para serem embarcadas em dispositivos móveis. Assim, o mercado de TI seguirá sua evolução e demandará novas habilidades. Veja as apostas de especialistas sobre as carreiras que serão quentes em 2020.

#1. Programadores, especialistas de segurança e gerentes de cloud

Mais de 90% das empresas norte-americanas estão usando alguma forma de computação em nuvem, de acordo com levantamento da CompTIA. Além disso, um relatório de novembro 2014 constatou que as companhias, cada vez mais, movem suas infraestruturas ou aplicativos para ambientes de clouds privadas e públicas. Esse movimento tende a se acelerar, acarretando uma demanda intensa por profissionais para suportar a tendência.

Uma posição relacionada que terá destaque nesse campo é o do gestor de capacidade. “Esperamos que muitas [organizações] operem um ambiente híbrido de modo que a questão tocará sobre como mudar dinamicamente a demanda por computação e armazenamento entre nuvens públicas e privadas”, avalia Mike Sutcliff, executivo-chefe da Accenture Digital. “Isso vai exigir novas técnicas e disciplinas que muitas organizações de TI não têm em vigor hoje em dia”.

Além disso, programadores especializados em Perl, Ruby, Ruby on Rails e Python, Java e JavaScript, bem como aqueles confortáveis com o desenvolvimento de APIs e ambientes DevOps também estarão em alta. Isso deve ocorrer porque a tecnologia em cloud depende muito dessas disciplinas.

#2. Arquitetos de dados, especialistas em integração, profissionais de Hadoop

Cliff Justice, líder da pratica focada em serviços compartilhados e terceirização na KPMG, prevê enormes necessidades organizacionais em torno de analytics. O cenário será, em parte, impulsionado pelo grande volume de dados coletados, mas também pelo aumento do número de aplicações (como a robótica) alimentado por uma abordagem analítica. Como resultado, as empresas estão adicionando e criando vagas para profissionais gabaritados a tal tarefa.

A consultoria aponta para alta demanda pelos seguintes profissionais: arquitetos de dados, que projetam a estrutura para suportar as necessidades emergentes; engenheiros de integração de dados, que garantem que as soluções de dados e análises possam ser integradas a partir de qualquer número de fontes; e analistas de planejamento de TI, que agregam e analisam dados de várias fontes internas e externas para ajudar a TI a saberem o que provavelmente será necessário encomendar junto aos parceiros de negócio no futuro.

Dentre as posições técnicas que são e continuarão quentes ao final da década aparecem posições para desenvolvedor em Hadoop, engenheiro de dados, arquiteto de software para big data, projeta Christian P. Hagen, parceiro da área de consultoria estratégica de TI na AT Kearney.

Ao mesmo tempo, as demandas organizacionais ao redor analytics criarão um novo lote de posições de liderança, que surgem com a tarefa de entender como usar ferramentas e técnicas para alcançar metas e objetivos de negócio. Esses postos incluem diretor de analytics, chief digital officers (CDO), líder de análise de negócios e vice-presidente de dados corporativos.

#3. Hardware, software e especialistas em analytics

Um relatório de 2014 da PwC sobre o futuro dos wearables vê um mundo onde os dispositivos portáteis serão utilizados para treinar novos funcionários, acelerar o processo de vendas, melhorar serviços ao cliente, criar orientação de mãos-livres para os trabalhadores e melhorar a precisão das informações coletadas para servir o crescente movimento de análise pelas empresas.

Jack Cullen, presidente da empresa de recursos humanos TI Modis, prevê a mudança rumo às tecnologias vestíveis poderá estimular o empreendedorismo tanto ou mais que o advento dos smartphones. “Em 2020, esses dispositivos serão tão comuns quanto o iPhone é hoje. Isso cria novas oportunidades”, comentou.

O especialista espera que organizações de todos os tipos identifiquem posições de trabalho e processos que podem se beneficiar dos wearables, o que, por sua vez, significa que os departamentos de TI vão procurar tecnólogos com a capacidade de implantar, gerenciar e manter hardware, bem como especialistas que podem desenvolver, personalizar e apoiar aplicações e programas de análise que tornarão esses vestíveis úteis dentro das organizações.

#4. Especialistas que aplique conceitos de inteligência artificial/robótica nas empresas

Inteligência artificial e robótica já passaram da ficção científica para a realidade há algum tempo. Em breve, são conceitos que chegarão em um negócios (bem) perto de você. De acordo com um relatório do Pew Research Center, essas tecnologias “irão permear várias facetas da vida diária em 2025, com enormes implicações para uma variedade de indústrias, tais como saúde, transporte e logística, atendimento ao cliente e manutenção residencial”.

Não surpreendentemente, especialistas nesta área verificarão alta demanda, comenta Justice, da KPMG. Ele observa que os profissionais de TI terão papéis a desempenhar na programação, integrando e construindo a infraestrutura para aplicações organizacionais da IA e robótica.

#5. Pesquisadores com visão sistêmica

A IDC prevê que o mercado de internet das coisas saltará de um patamar de US$ 1,9 trilhão em 2013 para US$ 7,1 trilhões em 2020. “A tecnologia está sendo construída sobre tudo que conhecemos”, cometa David Dodd, vice-presidente de TI e CIO da Stevens Institute of Technology. Isso significa um futuro brilhante para tecnólogos que compreendam os fundamentos desse tipo de conectividade. Na verdade, a IoT pode desencadear o surgimento de um novo especialista que pode combinar habilidades em hardware, engenharia, programação, análise, privacidade e segurança.

Dodd, no entanto, acredita que a habilidade mais demanda dentro do conceito será na compreensão do valor passível de se extraído de toda essa conectividade. As organizações percebem que não basta simplesmente conectar itens e coletar dados, elas precisam saber como essas conexões e os dados que eles geram podem resolver problemas ou fazer avançar os objetivos organizacionais. As empresas “querem pessoas que possam compreender e formular o futuro da Internet das coisas”, projeta o especialista.

#6. Profundos conhecedores de segurança

O Bureau of Labor Statistics prevê um crescimento de 37% em cargos de analista de segurança da informação entre 2012 e 2022. A expansão virá devido ao fato de que praticamente todas tecnologias emergentes estão exigindo, e continuarão a exigir, ainda mais atenção a partir do programa de segurança, privacidade e acesso de uma organização.

“Para todas as grandes oportunidades que nuvem, análise social e móvel, e a IoT trarão, os ganhos econômicos que serão realizados por todas essas novas tecnologias podem ser significativamente inferiores caso não existam programas robustos de segurança e protocolos em vigor”, avalia Matt Aiello, sócio no escritório Heidrick & Struggles, empresa especializada em recrutamento de CIOs.

#7. Artesãos digitais

A pressão para ser mais do que um puro técnico continuará nos próximos anos – e isso significa mais do que adicionar uma ou duas habilidades de negócios em seu currículo. Profissionais de tecnologia que navegarem com sucesso as mudanças turbulentas da indústria serão capazes de demonstrar visão de negócios em todo o espectro, avalia Ray Wang, fundador e analista da Constellation Research Inc. Ele chama esses novos especialistas de “artesãos digitais”, explicando que se trata de profissionais que equilibram características distintas dos dois hemisférios do cérebro.

Produtos, serviços e soluções medianas não são mais suficientes para sustentar as empresas em um cenário cada vez mais competitivo, enfatiza Wang. Para prosperar nos próximos 10 anos, as organizações precisam buscar talentos capazes de “pensar fora da caixa, mas executar dentro do sistema”. Para oferecer esse tipo de valor estratégico, os profissionais de TI precisam ser autênticos, relevantes, com uma mentalidade transformadora, desafiadores, rápidos, artísticos e não-conformista.

Fonte: ComputerWorld

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Gartner lista dez tendências tecnológicas de alto impacto para 2016

3d-Business-Graphic-06Consultoria aponta conceitos que afetarão os planos, os programas e as iniciativas das empresas a partir do próximo ano.

O Gartner ligou sua bola de cristal e liberou previsões tecnológicas para 2016. A consultoria listou dez tendências que possuem potencial de influenciar significativamente as organizações em um horizonte de doze meses.Fatores que denotam o impacto desses conceitos incluem a elevada possibilidade de interferência nos negócios, nos usuários finais ou na TI; a necessidade de grande investimento; ou o risco de ser tarde demais para adotá-lo. Na visão de analistas, essas tecnologias afetam os planos, os programas e as iniciativas das empresas em longo prazo.

As três primeiras apostas do Gartner abordam a fusão dos mundos físico e virtual e o surgimento da malha digital. “Enquanto as organizações se concentram nos mercados digitais, o negócio algorítmico está surgindo – e logo essas relações e interligações definirão o futuro dos negócios”, afirma.

De acordo com a consultoria, no mundo algorítmico, muitas coisas acontecem em um plano em que as pessoas não estão diretamente envolvidas. Isso é possibilitado por máquinas inteligentes, abordadas pelas três tendências seguintes.

As quatro últimas tendências apresentadas se referem à nova realidade de TI, com a arquitetura e a plataforma de tendências necessárias para apoiar os negócios digitais e algorítmico.

1. Malha de dispositivos – O termo ‘malha de dispositivos’ refere-se a um extenso conjunto de pontos utilizados para acessar aplicativos e informações ou para interagir com pessoas, redes sociais, governos e empresas. Ele inclui dispositivos móveis, wearables (tecnologias para vestir), aparelhos eletrônicos de consumo e domésticos, dispositivos automotivos e ambientais – tais como os sensores da Internet das Coisas (IoT).

“O foco está no usuário móvel, que é cercado por uma malha de dispositivos que se estende muito além dos meios tradicionais”, diz David Cearley, vice-presidente do Gartner. Segundo ele, embora os dispositivos estejam cada vez mais ligados a sistemas back-end por meio de diversas redes, eles muitas vezes operam isoladamente. Como a malha evolui, esperamos que surjam modelos de conexão para expandir e aprimorar a interação cooperativa entre os dispositivos.

2. Experiência ambiente-usuário – A malha de dispositivos estabelece a base para uma nova experiência de usuário contínua e de ambiente. Locais imersivos, que fornecem realidade virtual e aumentada, possuem potencial significativo, mas são apenas um aspecto da experiência. A vivência ambiente-usuário preserva a continuidade por meio das fronteiras da malha de dispositivos, tempo e espaço. A experiência flui regularmente em um conjunto de dispositivos de deslocamento e canais de interação, misturando ambiente físico, virtual e eletrônico, ao passo que o usuário se move de um lugar para outro. “Projetar aplicativos móveis continua sendo um importante foco estratégico para a empresa. No entanto, o projeto objetiva fornecer uma experiência que flui e explora diferentes dispositivos, incluindo sensores da Internet das Coisas e objetos comuns, como automóveis, ou mesmo fábricas. Projetar essas experiências avançadas será um grande diferencial para fabricantes independentes de software (ISVs) e empresas similares até 2018”, afirma Cearley.

3. Impressão 3D – Os investimentos em impressão 3D (três dimensões) já possibilitaram o uso de uma ampla gama de materiais, incluindo ligas avançadas de níquel, fibra de carbono, vidro, tinta condutora, eletrônicos, materiais farmacêuticos e biológicos. Essas inovações estão impulsionando a demanda do usuário, e as aplicações práticas estão se expandindo para mais setores, incluindo o aeroespacial, médico, automotivo, de energia e militar. A crescente oferta de materiais conduzirá a uma taxa de crescimento anual de 64,1% em carregamentos de impressoras 3D empresariais até 2019. Esses avanços exigirão uma reformulação nos processos de linha de montagem e na cadeia de suprimentos.

“Ao longo dos próximos 20 anos, a impressão 3D terá uma expansão constante dos materiais que podem ser impressos, além do aprimoramento da velocidade com que os itens podem ser copiados e do surgimento de novos modelos para imprimir e montar peças”, estima o analista.

4. Informação de tudo – Tudo na malha digital produz, utiliza e transmite informação. Esses dados vão além da informação textual, de áudio e de vídeo, incluindo informações sensoriais e contextuais. O termo ‘informação de tudo’ aborda essa afluência com estratégias e tecnologias para conectar dados de todas essas diferentes fontes.

A informação sempre existiu em toda parte, mas muitas vezes isolada, incompleta, indisponível ou ininteligível. Os avanços nas ferramentas semânticas, como bancos de dados de gráfico e outras técnicas de análise de classificação e de informação emergente, trarão significado para o dilúvio, muitas vezes caótico, de informações.

5. Aprendizagem avançada de máquina – No aprendizado avançado de máquina, as Redes Neurais Profundas (DNN) movem-se além da computação clássica e da gestão da informação, criando sistemas que podem aprender a perceber o mundo de forma autônoma.

As múltiplas fontes de dados e a complexidade da informação tornam inviáveis e não rentáveis a classificação e a análise manual. As DNNs automatizam essas tarefas e possibilitam a abordagem de desafios-chave relacionados a tendências.

As DNNs são uma forma avançada de aprendizado de máquina particularmente aplicável a conjuntos de dados grandes e complexos, e fazem equipamentos inteligentes aparentarem ser ‘inteligentes’. Elas permitem que sistemas de hardware ou baseados em software aprendam por si mesmos todos os recursos em seu ambiente, desde os menores detalhes até grandes classes abstratas de conteúdo de varredura.

Essa área está evoluindo rapidamente, e as organizações devem avaliar como aplicar essas tecnologias para obter vantagem competitiva.

6. Agentes e equipamentos autônomos – O aprendizado de máquina dá origem a um espectro de implementações de equipamentos inteligentes – incluindo robôs, veículos, Assistentes Pessoais Virtuais (APV) e assessores inteligentes –, que atuam de forma autônoma ou, pelo menos, semiautônoma. Embora os avanços em máquinas inteligentes físicas, como robôs, chamem a atenção, elas, quando baseadas em software apresentam um retorno mais rápido e impacto mais amplo.

Assistentes Pessoais Virtuais como o Google Now, o Cortana da Microsoft e o Siri da Apple estão se tornando mais inteligentes e são precursores de agentes autônomos. O surgimento da noção de assistência alimenta a experiência usuário-ambiente, no qual um agente autônomo se torna a interface com o usuário principal. Em vez de interagir com menus, formulários e botões em um smartphone, o indivíduo fala com um aplicativo, que é realmente um agente inteligente.

“Ao longo dos próximos cinco anos evoluiremos para um mundo pós-aplicativos, com agentes inteligentes fornecendo ações e interfaces dinâmicas e contextuais. Os líderes de TI devem explorar como usar equipamentos e agentes autônomos para aumentar a atividade, permitindo que as pessoas façam apenas os trabalhos que humanos podem fazer. No entanto, eles devem reconhecer que agentes e equipamentos inteligentes são um fenômeno de longo prazo, que evoluirá continuamente e expandirá seus usos nos próximos 20 anos”, projeta o vice-presidente do Gartner.

7. Arquitetura de segurança adaptativa – As complexidades dos negócios digitais e a economia algorítmica, combinadas com uma ‘indústria hacker’ emergente, aumentam significativamente a superfície de ameaça às organizações. Basear-se no perímetro de defesa fundamentado em regras é pouco, especialmente pelo fato de que as empresas exploram muitos serviços baseados em nuvem e Interfaces de Programação de Aplicação (API) abertas para clientes e parceiros de integração com seus sistemas.

Os líderes de TI devem concentrar-se em detectar e responder às ameaças, assim como no bloqueio mais tradicional e em outras medidas para prevenir ataques. A autoproteção de aplicativos e a análise de comportamento de usuários e entidades ajudarão a cumprir a arquitetura de segurança adaptativa.

8. Arquitetura de sistema avançado – A malha digital e as máquinas inteligentes requerem demandas intensas de arquitetura de computação para torná-las viáveis para as organizações. Isso aciona um impulso em arquitetura neuromórfica ultraeficiente e de alta potência. Alimentada por matrizes de Portas Programáveis em Campo (FPGA) como tecnologia subjacente, ela possibilita ganhos significativos, como a execução em velocidades de mais de um teraflop com alta eficiência energética.

“Sistemas construídos em Unidades de Processamento Gráfico (GPU) e FPGAs funcionarão como cérebros humanos, particularmente adequados para serem aplicados à aprendizagem profunda e a outros algoritmos de correspondência de padrão usados pelas máquinas inteligentes. A arquitetura baseada em FPGA possibilitará uma maior distribuição de algoritmos em formatos menores, usando consideravelmente menos energia elétrica na malha de dispositivo e permitindo que as capacidades avançadas de aprendizado da máquina sejam proliferadas nos mais ínfimos pontos finais da Internet das Coisas, tais como residências, carros, relógios de pulso e até mesmo seres humanos”, afirma Cearley.

9. Aplicativo de rede e arquitetura de serviço – Designs monolíticos de aplicação linear, como arquitetura de três camadas, estão dando lugar a uma abordagem integrativa de acoplamento mais informal: aplicativos e serviços de arquitetura. Ativada por serviços de aplicativos definidos por software, essa nova abordagem permite desempenho, flexibilidade e agilidade como as da web.

A arquitetura de microsserviços é um padrão emergente para a criação de aplicações distribuídas, que suportam o fornecimento ágil e a implantação escalável tanto no local quanto na cloud. Contêineres estão emergindo como uma tecnologia essencial para permitir o desenvolvimento e a arquitetura de microsserviços ágeis. Levar elementos móveis e de IoT para a arquitetura de aplicativos cria um modelo abrangente para lidar com a escalabilidade em nuvem de back-end e a experiência de malha de dispositivos de front-end.

Equipes de aplicativos devem criar arquiteturas modernas para fornecer utilitários baseados em nuvem que sejam ágeis, flexíveis e dinâmicos, com experiências de usuário também ágeis, flexíveis e dinâmicas abrangendo a malha digital.

10. Plataformas de Internet das Coisas (IoT) – As plataformas de IoT complementam o aplicativo de rede e a arquitetura de serviço. Gerenciamento, segurança, integração e outras tecnologias e padrões da plataforma são um conjunto básico de competências para elementos de criação, gestão e fixação na Internet das Coisas.

Essas plataformas constituem o trabalho que a equipe de TI faz nos bastidores, de um ponto de vista arquitetônico e tecnológico, para tornar a IoT uma realidade. A Internet das Coisas é parte da malha digital, que inclui a experiência do usuário, e o ambiente do mundo emergente e dinâmico das plataformas é o que a torna possível.

“Qualquer empresa que adote a IoT precisará desenvolver uma estratégia de plataforma, porém abordagens incompletas de provedores concorrentes dificultarão sua implementação até 2018”, projeta Cearley.

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Fonte: Computer World

Cinco previsões da indústria de TI para 2016, segundo Forrester e IDC

Image of two young businessmen using touchpad at meeting

No mês passado, a IDC e a Forrester Research, duas das maiores e mais respeitáveis ​​empresas de análise, apresentaram suas previsões para 2016 – para muitos de nós, previsões absolutamente inquietantes.

Acredito estarmos nos estágios iniciais de uma das maiores e mais abrangente transformação do cenário de TI e, a partir desses relatórios, me parece que as duas empresas compartilham dessa crença.

Além disso, as previsões devem assustar a maioria dos fornecedores. Simplificando, esta transformação da TI está trazendo um novo conjunto de fornecedores dominantes para o primeiro plano em detrimento dos jogadores legados.

De acordo com a IDC e a Forrester, os próximos cinco anos trarão imensa mudança e ruptura para a indústria de TI. Vejo isso todos os dias, mas o meu sentimento é o de que a maioria das pessoas na indústria não consegue entender o quão rapidamente as coisas estão mudando.

Não é usual empresas de análise pintarem um quadro tão desolador. Afinal, grande parte do seu negócio depende dos fornecedores que procuram orientação sobre as necessidades dos usuários, oportunidades de mercado e tendências tecnológicas. Então, anunciar que a maioria deles enfrentará tempos difíceis está longe de ser um caminho para gerar mais negócios.

Por outro lado, fornecer previsões excessivamente otimistas não fará nenhum bem. Além disso, levar as previsões para uma ótica mais otimista que, posteriormente, não se materialize é um risco à reputação, o que é ruim para a sobrevivência do negócio de análise no longo prazo. Então, é seguro dizer que, para estas empresas as tendências são tão profundas que não podem ser ignoradas, negadas ou amenizadas.

Aqui estão cinco das previsões mais importantes coletadas a partir de seus relatórios:

1. Fornecedores legados enfrentam um futuro sombrio

Não poderia ter sido colocado de forma mais clara. A IDC afirma que, “em 2020, mais de 30 por cento dos vendedores deixarão de existir como a conhecemos hoje.” Em outras palavras, quase um terço dos fornecedores de hoje estará fora do negócio, despojados de seus antigos eus ou combinados via fusões.

Já estamos vendo isso, é claro. A HP acaba de ser dividida em duas empresas. A Citrix anunciou o spin off da unidade de negócios GoToMeeting e a demissão de 10 por cento de sua força de trabalho. E, claro, a Dell está no meio da compra (ou talvez não) da EMC.

No entanto, este é apenas o warm up para o que promete ser um momento doloroso para todo o espectro de fornecedores legados – e os maiores são os que correm mais risco. É claro que há algum tempo eles estão em apuros – com baixo crescimento, um indicador importante de que as coisas estão prestes a ficar muito, muito pior.

E o pior de tudo é que o problema não vem de uma falha de execução que possa ser corrigida com a mudança CEO ou uma onda de demissões. É um sinal de que a natureza da indústria está mudando, e esses vendedores não estão entregando as soluções de amanhã. A reestruturação da indústria existente será acelerada por um fenômeno novo no mundo da tecnologia – o private equity.

Será uma reestruturação longa, dolorosa, desanimadora – e inevitável.

2. Os provedores de nuvem passarão por uma peneira

Bem, mesmo que mudanças ocorram nos mercados tradicionais dos fornecedores legados, eles sempre poderão se refugiar na nuvem, certo? Não de acordo com a Forrester. Na sua previsão, ela diz:

“Os principais provedores de nuvem pública vão ganhar força, com a Amazon, IBM SoftLayer e Microsoft, capturando uma maior fatia do mercado de serviços em nuvem. Com excelente tecnologia e escala, o Google também vai começar a impulsionar os negócios de grandes empresas em 2016. Mesmo com jogadores inovadores como Aliyun e DigitalOcean, o número de opções para a infraestrutura-como-serviço (IaaS), os serviços em nuvem e os software de gestão de nuvem serão muito menores no fim de 2016 do que no início.

Lembro de ter visto recentemente um tweet de Lydia Leong (a analista de nuvem do Gartner), na qual ela diz estar conversando com prestadores de serviços em nuvem tentando descobrir como destacar suas ofertas.

Esta é, naturalmente, uma profecia autorrealizável – como os usuários se voltando para os principais provedores de nuvem, fornecedores de menor porte acabam com menos receitas, forçando assim o encerramento do serviço, ou a venda do negócio para os grandes provedores … e assim vai.

Não há nada inesperado aí. Nas suas previsões de 2014, a IDC disse que o mercado de nuvem pública seria reduzido a seis ou oito jogadores, com escala. Os prestadores restantes lutariam pelas sobras.

Como todas as indústrias de capital intensivo, o mercado de cloud está se transformando em uma batalha sobre quem tem o maior livro de cheques, e 2016 vai ver muitos provedores atuais chegarem à conclusão de que o seu saldo bancário não é grande o suficiente para permanecer no mercado.

3. Os dados ficam, assim, grandes

Big Data é uma expressão corrente, que está na boca de todos, e tem feito da ciência de dados, de acordo com a Harvard Business Review, a carreira mais sexy do século 21. Este intenso interesse reflete a crescente compreensão de que a análise de grandes quantidades de dados pode oferecer insights anteriormente indisponíveis, ou pior, ignorados em favor do “instinto” e da intuição.

O que é notável é quão amplamente o Big Data está sendo aplicado. Não parece haver qualquer área que o Big Data, e seus associados, como aprendizagem de máquina e inteligência artificial, não estejam sendo aplicados. O Big Data está transformando a descoberta de medicamentos, cuidados de saúde, educação, tradução de idiomas, recrutamento … na verdade, pode ser mais fácil listar as indústrias e tarefas onde o Big Data não esteja presente.

Mas de acordo com a IDC, o uso de Big Data está só começando. Hoje, apenas 1 por cento de todos os aplicativos usam serviços cognitivos; Em 2018 (em outras palavras, em três anos), 50 por cento o fará. Essencialmente, a análise será incorporada nas aplicações, utilizada para facilitar a funcionalidade ou a conveniência.

Um dos principais desafios do Big Data será, naturalmente, a quantidade de armazenamento ele exige. Esta é uma área promissora para os grandes provedores de Cloud Computing. Vocês certamente já ouviram falar do IBM Watson, mas Google, Microsoft, e AWS também estão investindo em serviços de aprendizado de máquina, bem como o acesso a uma gama de grandes conjuntos de dados que podem ser usados ​​para análise.

Uma implicação óbvia desta tendência é que mais uma vez torna os grandes fornecedores mais atraentes, deixando os pequenos fornecedores de cloud em desvantagem, por não poderem fazer o investimento para oferta e hospedagem de serviços de aprendizado de máquina.

A previsão da IDC pode ser demasiado otimista em termos de calendário, mas é claro que Big Data será uma área importante para o futuro das empresas de TI.

4. As empresas se transformam em empresas de software

Assim, as empresas estão se afastando de fornecedores tradicionais para os provedores de nuvem. Estão cada vez mais alavancando o open source. Em suma, estão se tornando empresas de software, ou, como IDC coloca:

Até o final de 2017, dois terços dos CEOs das empresas Global 2000 vão ter a Transformação Digital no centro de sua estratégia corporativa.

Em 2018, as empresas vão mais que dobrar Capacidades de Desenvolvimento de Software; 2/3 de seus codificadores incidirão sobre Aplicativos / Serviços.

A TI corporativa está prestes a ver seu papel e expectativas mudarem, como nunca antes. Para muitos, isso vai ser desconcertante. Durante anos, pediu um lugar à mesa. E é assustador que quando finalmente consegue, todos se virem e perguntem ‘o que devemos fazer?’.

Essa será a situação da maioria das organizações de TI ao longo dos próximos anos. Embora muitas empresas tenham terceirizado suas incursões iniciais em aplicações móveis, não há nenhuma forma de construir uma empresa digital com a ajuda de consultorias externas.

Além disso, mesmo se você pudesse, nenhuma empresa poderia se dar ao luxo de fazê-lo. Ser uma empresa digital é tão crucial para o futuro de cada empresa que depender de uma parte externa, e viver com as ineficiências inevitáveis, falsos começos, e comunicações não atendidas, seria muito perigoso.

Em vez disso, o CIO se tornará o driver da responsabilidade de “como a empresa faz negócios.” E as expectativas srão altas. Para aqueles CIOs que decidirem enfrentar o desafio, será um momento inebriante. Aqueles que não puderem cumprir este papel terá de enfrentar um futuro sombrio, sendo descartados em favor de alguém – qualquer um – aparentemente mais adequado para a tarefa.

5. Os desenvolvedores serão um bem escasso

Claro, os CIOs não podem fazer tamanha transformação por conta própria. Ela exige uma organização composta por pessoas capazes de implementar os aplicativos que tornarão as empresas digitais.

E essas aplicações serão diferente das aplicações corporativas tradicionais. Vão usar diferentes idiomas. Diferentes bases de dados. Diferentes quadros. Ambientes de execução diferentes. Em suma, quase tudo será novo – e exigirá um conjunto diferente de habilidades daqueles apropriados para durar geração aplicações. A IDC coloca desta forma:

Em 2017, mais de 50 por cento dos gastos de TI das organizações serão para as tecnologias de 3ª plataforma, soluções e serviços, aumentando para mais de 60 por cento até 2020.

A diferença entre “empresa de TI” e “fornecedor de tecnologia” vai ser menos nítida, pois ambos vão procurar implementar as soluções tecnológicas que formarão a base de como a sua empresa vai operar.

Portanto, uma coisa que você pode esperar ver é uma guerra brutal por desenvolvedores. Todos brigando por um conjunto limitado de talentos da próxima geração.

Francamente, acho que isso vai exigir uma mudança significativa por parte dos departamentos de TI das empresas, bem como das entidades maiores, dos quais fazem parte. A TI tem sido vista tradicionalmente como um centro de custos com foco em manter orçamentos sob controle. Desenvolvedores são vistos como commodities intercambiáveis. A realidade emergente é que os desenvolvedores são recursos críticos, que serão cada vez mais capazes de escrever seu próprio desenvolvimento profissional.

E não imagine que o seu departamento de TI esteja protegido porque ele está localizado fora do Vale do Silício. A demanda por talentos já deve estar alta também na sua região.

Conclusão, as visões da Forrester e da IDC são declarações extraordinariamente diretas de um mundo muito diferente do que vivemos hoje. Aquele em que o software infunde cada parte de uma empresa e o talento técnico passa a ser fundamental. Se eu não tivesse lido os relatórios, eu teria ficado surpreso ao ser informado sobre a sua rudeza; ao lê-los, você poderá ver que preconizam um tempo incrivelmente tumultuado para a indústria.

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Fonte: Computer World