Revisando o histórico a respeito dos projetos em que atuamos no ano de 2015, identificamos, entre as dificuldades encontradas na composição dos blocos e registros da ECF, alguns tópicos que consideramos os mais relevantes e que elencamos como base para a geração de nosso conteúdo.
Nesse sentido, pensando em provocar maiores reflexões por parte dos profissionais, clientes e parceiros que nos acompanham.
Entre os principais problemas nesse aspecto, podemos apontar:
- Os problemas de estruturação do plano de contas societário, relacionado ao plano de contas referencial;
- Inexatidão das informações verificadas na ECF em relação ao BP e DRE, também em consequência de problemas encontrados na composição dos relacionamentos entre os planos de conta;
- A questão das contas contábeis com critério de distribuição por centros de custos;
- Inconsistências relacionadas aos saldos das contas;
- O detalhamento dos saldos das contas de resultado antes do encerramento;
- E até mesmo a não adequação de alguns sistemas de gestão aos layouts e mudanças na composição dos arquivos.
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LALUR
Um grande desafio enfrentado pelos profissionais da área Contábil é a complexidade existente na montagem do bloco M da ECF que, em substituição da DIPJ, relaciona a composição da apuração do lucro líquido e detalha as adições e exclusões nos casos em que a apuração é realizada pelo método de balanço ou balancete de suspensão ou redução. Esse talvez é o ponto mais polêmico de todos, cuja complexidade inerente à sua escrituração, ainda é fonte de grandes questionamentos no meio contábil.
O LALUR, incorporado à ECF e detalhado de forma nunca antes explorada em sua composição na antiga DIPJ, foi a fonte de muitas dúvidas e dificuldades relatadas por nossos clientes e parceiros. Historicamente, as empresas não tinham o hábito de detalhar de forma correta a parte A do LALUR e muitas jamais haviam escriturado a parte B, responsável por demonstrar o controle dos valores que não constam na escrituração comercial, mas que devem influenciar a determinação do lucro real em períodos futuros.
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Registros L200 e L210
Método de Avaliação do Estoque Final e Informativo da Composição de Custos respectivamente:
Os registros L200 relacionam a metodologia de custeio de estoque.Os registros L210 apresentam as apropriações das contas do grupo de custos.
Essas são informações relativamente simples de serem mapeadas pelas equipes de Planejamento e Controle da Produção e Contabilidade e, ao mesmo tempo, elas complementam um conjunto de dados que já são periodicamente disponibilizadas ao fisco por meio de outras fontes: os valores referentes às aquisições da empresa (enviadas mensalmente por meio das EFD ICMS/IPI e EFD Contribuições) e o registro de inventário composto das quantidades e valores dos itens de estoque.
A exemplo da ECD e Fcont em períodos anteriores, atualmente (e para os próximos períodos) a ECF contempla os saldos contábeis das contas de estoque e o valor do custo das mercadorias vendidas.
Portanto, com o advento da ECF e sua complexidade peculiar, o fisco passa a ter todas as ferramentas necessárias para realizar auditorias relacionadas aos custos de uma empresa. Lembrando que ainda não se iniciaram as entregas dos dados escriturados por meio do novo bloco K integrante da EFD ICMS/IPI – este, diretamente relacionado às informações aqui mencionadas.
Vale alertar a respeito dessas variáveis e de suas consequências, visando desenvolver escopos de projetos de consultoria que atendam desde a elaboração e mapeamento das inúmeras fontes de controle utilizadas na montagem das escriturações e também seus desdobramentos observados nas relações entre os blocos e registros exigidos nos guias de layout da RFB. E, indo mais além, nas diversas análises criadas a partir do cruzamento dessa massa de dados com as demais fontes de informação disponibilizadas ao fisco através das demais obrigações enviadas periodicamente aos servidores da Receita Federal.
A By Wise Consulting apoia diariamente seus clientes a simplificarem as atividades e processos, utilizando das soluções TOTVS como ferramenta.
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Fonte: Quirius