Quatro palestras alucinantes que mudarão sua visão sobre TI

surreal_cloud_sonhoUm dos maiores desafios para qualquer profissional envolvido com tecnologia é se manter atualizado em um cenário de constante mudança. Porém, por vezes, ficamos tão focados em avanços que afetam nosso trabalho diário, nossa indústria e nossos objetivos, que perdemos de perspectiva evoluções mais vastas e amplas.

Grandes avanços estão sendo realizados na ciência e na tecnologia, e eles prometem mudar não somente a maneira em que conduzimos negócios, mas também a forma como vivemos, percebemos o mundo ou até nosso entendimento do que significa ser humano. Para quem está na vanguarda da tecnologia é importante se manter atualizado dessas incríveis descobertas.

Felizmente a TED Talks fez com que isso seja possível em apenas alguns minutos. Aqui listamos quatro palestras que, em pouco mais de uma hora, irão providenciar uma pequena amostra de como o mundo pode ser na próxima década!

1. Podemos criar novos sentidos para o ser humano?

Duração: 20 minutos e 34 segundos
Postada em: Março de 2015
Palestrante: David Eagleman (neurocientista)

Limitados pelos nossos cinco sentidos – visão, tato, olfato, paladar e audição – até os mais perceptivos seres humanos conseguem captar apenas uma pequena amostra do que está realmente acontecendo no mundo. Devido as limitações dos nossos receptores sensoriais, não estamos equipados para ter uma experiência completa do nosso ecossistema – raios de luz, raios gama, ondas sonoras e etc. – que nos envolvem ou passam por nossos corpos, diz David Eagleman, neurocientista, autor e criador da série de seis capítulos “The Brain” (O Cérebro).

Portanto, esta experiência sensorial é a nossa realidade objetiva e nós a aceitamos como o nosso mundo. A missão de Eagleman é expandir a realidade ou a experiência de ser humano. O palestrante parte do ponto de que é trabalho do nosso cérebro receber dados externos, extrair padrões destes dados e associar a eles um significado. Porque nosso cérebro não se importa de onde vem esses dados, ele diz, nos precisamos pensar além de nossa experiências sensoriais (ou periféricas) e alimentar nosso cérebro com novas fontes de dados.

Eagleman descreve e demonstra sua pesquisa em substituição sensorial, na qual pessoas com deficiência visuais o auditivas ganham a percepção de estarem vendo e ouvindo através de mecanismos alternativos de “entradas” sensoriais. Por exemplo, surdos “ouvindo” através de “coletes sônicos” que transforma pequenas vibrações em informação auditiva.

O próximo passo seria a adição de novos sentidos, que permitiriam a humanos experiências sensoriais novas. Um exemplo (que Eagleman demonstra) é habilidade de canalizar informação em tempo real da bolsa de valores ou do Twitter para o cérebro através de receptores vibratórios. Essa é a diferença, segundo o neurocientista, entre acessar “big data” e experimentar “big data”.

Então, você quer experimentar o mundo em sua completude? A resposta parece estar apenas a um dispositivo sensorial de se tornar real.

2. O que acontece quando os computadores se tornarem mais inteligentes que nós?

Duração: 16 minutos e 31 segundos
Postada em: Março de 2015
Palestrante: Nick Bostrom

A história da inteligência humana, desde o chipanzé até físicos que estudam a teoria das cordas, é muito curta se comparada ao tempo de vida da Terra que habitamos. Apenas aguarde, diz o filósofo Nick Bostrom. O próximo capitulo – inteligência artificial que atinge níveis humanos de aprendizado – vai acontecer mais rápido que você imagina, entre os próximos 30 ou 40 anos.

Quando o dia chegar, Bostrom diz, os humanos não vão mais precisar inventar, pois as máquinas vão faze-lo por nós. Quando essa superinteligência nascer, é bom esperar que ela esteja do nosso lado, diz o filósofo.

Para Bostrom, inteligência significa poder e, inteligência “suprema” – seja ela de homens ou da máquinas – sempre vencerá. Portanto, enquanto a IA poderia, potencialmente, desenvolver curas para doenças ou criar ecossistemas habitáveis no espaço, sua busca por otimização poderia ser guiada por interesses e objetivos desconexos com o que humanos consideram relevante.

O filósofo argumenta que o trabalho que vem sendo conduzido em inteligência artificial deve ser acompanhado, ou mesmo precedido, por maneiras de treinar máquinas para apreender valores humanos, prever o que nos aprovaríamos e agir de acordo com esse prisma. Caso contrário, diz Bostrom, nosso futuro pode ser determinado pela preferências da inteligência artificial, quaisquer sejam essas preferências.

Se você for um entusiasta ou cético sobre os desenvolvimentos em inteligência artificial, a perspectiva apresentada por Bostrom vale a nossa consideração. Pelo menos, deveríamos questionar a nossa capacidade de controlar nossa invenções sem conduzir um trabalho sério antes que essas invenções se completem.

3. Agora podemos editar nosso DNA. Mas vamos fazê-lo com sabedoria

Duração: 15 minutos e 53 segundos
Postada em: Setembro de 2015
Palestrante: Jennifer Doudna

Mais uma palestra que levanta preocupações com o futuro foi feita por outra palestrante da TED, Jennifer Doudna, co-criadora da revolucionária ferramenta de edição do genoma humano, CRISPR-Cas9. Enquanto a engenharia de genoma vem se desenvolvendo desde os anos 70, a ferramenta CRISPR (acrônimo para “short clustered, regularly interspaced, short palindromic repeat”) é exponencialmente mais simples e efetiva. Tanto, que é vista como algo que vai nos guiar para uma era de humanos geneticamente modificados.

A técnica deriva de pesquisas focadas em como bactérias combatem infecções virais. Pesquisadores descobriram o processo CRISPR, que busca e corta DNA viral de maneira muito precisa. Doudna e seu time realizaram que poderiam utilizar a funcionalidade do CRISPR programando-o a reconhecer sequências particulares de DNA e, reparar, deletar ou inserir novos pedaços de DNA sobre ou próximo do local “danificado”.

Essa capacidade permitiria aos cientista corrigir mutações que causam fibroses císticas, anemia falciforme e outras doenças genéticas. O CRISPR, ao que tudo indica, é como um software para o genoma, de acordo com Doudna, faz com que a edição de gene seja tão precisa como consertar um erro de digitação em arquivos de textos como o Microsoft Word.

Estas técnicas estão sendo testadas atualmente em ratos e macacos, porém tem progredido tão rapidamente que Doudna acredita que haverão aplicações em humanos adultos nos próximos 10 anos. A questão é que é justamente aí que mora o problema: por mais que a promessa de aplicação do CRISPR exista para curar doenças, as suas consequências não intencionais podem ser desastrosas.

Por exemplo, o CRISPR poderia ser utilizado para melhorar genes humanos em estágio embrionário para eliminar genes causadores de doenças ou manipular traços como a cor dos olhos e altura. Enquanto Doudna reitera que essas capacidades ainda não são possíveis de executar, ela também concede que a engenharia genética não está mais no campo da ficção-cientifica. Dessa forma, a pesquisadora organizou um pedido para moratória de qualquer aplicação clínica do CRISPR-Cas9, para permitir aos pesquisadores tempo para debater as importantes questões éticas e sociólogas pertinentes a engenharia genética..

4. Minha filha, minha esposa, meu robô e a busca pela imortalidade

Duração: 21 minutos e 04 segundos
Postada em: Março de 2015
Palestrantes: Sessão de perguntas e respostas com Martine Rothblatt e Cris Anderson da TED.

A história de Martine Rothblatt é repleta de temas tradicionais aos empreendedores americanos, amor a primeira vista, devoção dos pais e recompensas por nunca desistir. Por outro lado, sua vida ilustra a mudança de cenários causadas pelo desenvolvimento de diversos tipos de tecnologia.

O que inclui sua dissertação 2001 sobre xenotransplante (transplante de órgãos de uma espécie para a outra); seu trabalho pioneiro em comunicação via satélite (ela é co-fundadora da Sirius XM); a sua fundação de biotecnologia que, entre outras coisas, mantém pulmões viáveis para transplante mesmo fora de corpos humanos; seu ativismo pelos direitos dos transgêneros e sua própria mudança de gênero; seu lançamento do movimento transhumanista Terasem, que é focado na consciência cibernética e a imortalidade tecnológica; e o desenvolvimento da Bina48, um robô “sensível” modelado com base na sua esposa.

Seria fácil dispensar o trabalho de Rothblatt como sendo utópico ou ainda muito longe da realidade, não fosse as diversas barreiras intransponíveis que a americana já superou. Como ela descreve neste vídeo da TED em formato de entrevista, ela precisou de três entrevista com a GLAXO WELLCOME para que a gigante farmacêutica vendesse sua licença para um tratamento em desenvolvimento para hipertensão pulmonar, uma rara doença pulmonária com que sua filha lutava diariamente. Então, Rothblatt, fundou a United Therapeutics, avaliada em mais de 6 bilhões de dólares (USD) a empresa desenvolveu um medicamento e detém o progressão da doença. Sua filha que foi diagnosticada com 5 anos de idade, hoje tem 30.

A combinação do brilhantismo de Rothblatt com sua persistência, paixão e capacidade de formar times de líderes de pensamento ultra capazes faz com que seus sonhos de clonagem da mente, transferência de consciência e ciber-humanos mereçam a nossa atenção.

Fonte: Computerworld

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Empregado sobrecarregado: A maior preocupação do RH nas organizações

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Pesquisa da Deloitte identifica a necessidade de simplificar o ambiente de trabalho a fim de criar mais tempo para reflexão e aumentar a produtividade nas organizações.

Você está sobrecarregado com informações e atividades relativas ao trabalho? Você não está sozinho. Isso é o que diz a pesquisa da Deloitte, que, após coletar opiniões de mais de 2,5 mil líderes empresariais e de RH, em 94 países, constatou que o empregado sobrecarregado é uma preocupação global no mundo dos negócios.

A globalização, a hiperconectividade e o excesso de informação parecem nos manter ligados ao trabalho 24 horas por dia e contribuem para o fenômeno do “empregado sobrecarregado”.

As organizações consideram isso como um desafio para a produtividade individual e para o desempenho geral da empresa, mas têm dificuldades para lidar com esse problema.

Enquanto dois terços dos líderes reconhecem a necessidade de mudar esse contexto, quase a metade deles afirma “não estar preparado” para lidar com isso.

Grafico 1

“De acordo com pesquisa divulgada pela Google, em agosto de 2014, o brasileiro vive uma realidade de hiperconexão, hipermobilidade e hiperinformação: 74% da população entre 16 e 49 anos das classes A, B e C vive conectada. Esse número tem crescido, sobretudo em relação aos dispositivos móveis: enquanto 29% dos brasileiros usam smartphones, o número sobe para 45% entre jovens entre 16 e 34 anos.”
Fonte: bit.ly/1OVyyi8

Diante deste cenário, a Deloitte traz algumas recomendações sobre como as empresas podem iniciar esforços para simplificar o ambiente de trabalho, aumentar a produtividade e impulsionar o engajamento dos funcionários. As principais conclusões dos estudos de Tendências Globais de Capital Humano, tanto de 2014 quanto de 2015, estão concentradas em três áreas:

A importância de se abordar a tendência do empregado sobrecarregado
A Deloitte concluiu que as interrupções e a participação em fluxos de comunicação constantes e múltiplos (hiperconectividade) estão minando a capacidade dos trabalhadores de absorver e processar informações. Além disso, numa economia global, novas informações estão constantemente sendo geradas, criando dificuldades inesperadas para os empregados que tentam encontrar a informação “correta”. Perdidos em um mar de informações, 72% dos trabalhadores dizem que “não conseguem encontrar a informação que precisam dentro dos sistemas de informação de suas empresas”. Fazer uma triagem eficiente através dessa avalanche de informações e criar mais tempo para pensar e produzir ideias são as mensagens centrais dessa pesquisa.

Para evitar uma visão vitimista, o relatório também observa que os empregados se apegam a culturas empresariais que consideram “estar sempre ocupado como uma medalha de honra ao mérito”. Confundem sucesso com atividade, ao invés de insight, e assim reforçam o ciclo do empregado sobrecarregado.

Dada esta complexidade, não surpreende o relatório concluir que 65% dos executivos classificam o empregado sobrecarregado como uma tendência “urgente” ou “importante”. Além disso, este é um problema identificado em todos os 94 países pesquisados.

As respostas das organizações a este empregado sobrecarregado
Não obstante o fato de que dois terços dos pesquisados classificam essa questão como “importante” ou “urgente”, os resultados mostraram que 57% dos entrevistados acreditam que suas organizações são “fracas” quando se trata de auxiliar os trabalhadores a enfrentar a sobrecarga de informações e ajudar os líderes administrarem suas agendas lotadas. Além disso, quase a metade (44%) afirma que não é capaz de abordar o problema, ou seja: não sabem como tratar a questão do empregado sobrecarregado como um “problema generalizado que exige uma resposta da empresa”.

O estudo concluiu que, embora as organizações reconheçam a importância e o impacto negativo do empregado sobrecarregado, lacunas nas estruturas existentes impedem as organizações de aplicarem estratégias de mitigação. Os líderes simplesmente não sabem o que fazer, e, paradoxalmente, a sua própria sobrecarga de informações pode estar impactando no tempo que têm para pensar criativamente sobre uma resposta estratégica.

Práticas cotidianas para reduzir a sobrecarga de informações
O relatório identifica quatro tipos de estratégias empresariais que estão sendo implantadas para influenciar a comunicação e os padrões laborais, de modo a reduzir a tendência do “empregado sobrecarregado”:

  • Utilizar equipes menores e ágeis: as pesquisas de Hackman (um ex-professor das universidades de Harvard e Yale) demonstram que equipes pequenas têm um desempenho superior ao de equipes maiores. Isso vem estimulando um foco na interação entre essa pequena equipe (reduzindo os fluxos de informação) e em estabelecer limites para o tamanho dessas equipes, bem como no número de participantes e no tempo de duração de uma reunião, por exemplo.
  • Simplificar as práticas de RH e os sistemas para o empregado: a pesquisa aponta políticas e práticas de RH para promover a flexibilidade no ambiente de trabalho e permitir que os trabalhadores espaireçam e se “desliguem” um pouco. Algumas empresas, como a Adobe, eliminaram etapas em seus processos de avaliação de desempenho para economizar tempo. Outras se concentraram na interface dos sistemas de RH a fim de minimizar o número de cliques que o usuário final precisa realizar.
  • Terceirizar ou internalizar atividades acessórias: a Pfizer desenvolveu um programa para permitir que seus funcionários se livrem de tarefas técnicas e administrativas não essenciais, resultando em cientistas empenhando mais tempo em atividades de valor agregado, que de fato utilizam as suas competências científicas.
  • Mudar as expectativas em relação ao trabalho: o relatório mostra que algumas organizações estão fazendo experiências com um “período sem email”. Uma das empresas restringiu o uso do “cc” ou “responder a todos”, reduzindo o envio de emails em cópia para várias pessoas, e reservou meio dia por semana para se concentrar em iniciativas de liderança da empresa.

O estudo apresenta quatro iniciativas sobre como as empresas podem iniciar a simplificação do trabalho:

1. Tornar a simplificação uma prioridade para o negócio e para o RH
Comece por criar uma equipe dedicada à simplificação do ambiente de trabalho. Reconheça o problema e busque um consenso sobre a necessidade de se simplificar o trabalho. Pergunte aos funcionários sobre desperdícios de tempo e processos complexos e desenvolva um business case para embasar uma reformulação. Certifique-se de que o RH está envolvido em qualquer discussão sobre a simplificação do trabalho.
2. Ter emails e reuniões improdutivas sob controle
Reduzir o número de emails, reuniões e teleconferências proporciona às pessoas um ambiente mais calmo, mais relaxado para trabalhar e pensar. A pesquisa também aponta que pessoas que usam seus telefones para emails durante a noite são menos produtivas durante o dia.
3. Investir em tecnologias mais integradas e mais simples
Grandes fornecedores de tecnologia agora investem em programas para simplificar seus aplicativos e ferramentas. As grandes desenvolvedoras de soluções de tecnologia, por exemplo, vão ao mercado promover o valor da simplificação de TI. Em vez de procurar por mais funcionalidades, as empresas deveriam avaliar os softwares também em relação à sua facilidade de uso. Além disso a busca por terceirização de processos que não façam parte do core business das empresas, é uma maneira de focar na atividade fim.
4. Implementar o design thinking e a simplificação de processos no âmbito do RH
design thinking é um processo novo que envolve desenvolvedores de interface, especialistas em processos e designers gráficos juntos para tornar os sistemas de trabalho mais funcionais e mais fáceis de usar. Equipes de RH devem servir como modelo para a organização, ao remover etapas e usar o design thinking para desenvolver processos e tecnologias “simples e suficientes” para ajudar as pessoas na realização do trabalho.

A conclusão deste estudo da Deloitte é que “as empresas precisam reconhecer que este empregado hiperconectado e sobrecarregado já é uma preocupação para os negócios. A prioridade para os líderes empresariais e de RH consiste em encontrar maneiras de tornar mais fácil encontrar informações, simplificar processos e sistemas, manter as equipes pequenas, e garantir que os líderes mantenham o foco”. Este tipo de intervenção irá ajudar a melhorar o engajamento, o trabalho em equipe e a produtividade.

A Bywise Consulting apoia diariamente seus clientes a simplificarem as atividades e processos, utilizando das soluções TOTVS como ferramenta, bem como a terceirização de processos de negócios (BPO – Business Process Outsourcing), leia também O que é BPO e porque está sendo adotado por grandes empresas?.

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Fonte: Mindquest Educação Corporativa (Blog)