Gartner lista dez tendências tecnológicas de alto impacto para 2016

3d-Business-Graphic-06Consultoria aponta conceitos que afetarão os planos, os programas e as iniciativas das empresas a partir do próximo ano.

O Gartner ligou sua bola de cristal e liberou previsões tecnológicas para 2016. A consultoria listou dez tendências que possuem potencial de influenciar significativamente as organizações em um horizonte de doze meses.Fatores que denotam o impacto desses conceitos incluem a elevada possibilidade de interferência nos negócios, nos usuários finais ou na TI; a necessidade de grande investimento; ou o risco de ser tarde demais para adotá-lo. Na visão de analistas, essas tecnologias afetam os planos, os programas e as iniciativas das empresas em longo prazo.

As três primeiras apostas do Gartner abordam a fusão dos mundos físico e virtual e o surgimento da malha digital. “Enquanto as organizações se concentram nos mercados digitais, o negócio algorítmico está surgindo – e logo essas relações e interligações definirão o futuro dos negócios”, afirma.

De acordo com a consultoria, no mundo algorítmico, muitas coisas acontecem em um plano em que as pessoas não estão diretamente envolvidas. Isso é possibilitado por máquinas inteligentes, abordadas pelas três tendências seguintes.

As quatro últimas tendências apresentadas se referem à nova realidade de TI, com a arquitetura e a plataforma de tendências necessárias para apoiar os negócios digitais e algorítmico.

1. Malha de dispositivos – O termo ‘malha de dispositivos’ refere-se a um extenso conjunto de pontos utilizados para acessar aplicativos e informações ou para interagir com pessoas, redes sociais, governos e empresas. Ele inclui dispositivos móveis, wearables (tecnologias para vestir), aparelhos eletrônicos de consumo e domésticos, dispositivos automotivos e ambientais – tais como os sensores da Internet das Coisas (IoT).

“O foco está no usuário móvel, que é cercado por uma malha de dispositivos que se estende muito além dos meios tradicionais”, diz David Cearley, vice-presidente do Gartner. Segundo ele, embora os dispositivos estejam cada vez mais ligados a sistemas back-end por meio de diversas redes, eles muitas vezes operam isoladamente. Como a malha evolui, esperamos que surjam modelos de conexão para expandir e aprimorar a interação cooperativa entre os dispositivos.

2. Experiência ambiente-usuário – A malha de dispositivos estabelece a base para uma nova experiência de usuário contínua e de ambiente. Locais imersivos, que fornecem realidade virtual e aumentada, possuem potencial significativo, mas são apenas um aspecto da experiência. A vivência ambiente-usuário preserva a continuidade por meio das fronteiras da malha de dispositivos, tempo e espaço. A experiência flui regularmente em um conjunto de dispositivos de deslocamento e canais de interação, misturando ambiente físico, virtual e eletrônico, ao passo que o usuário se move de um lugar para outro. “Projetar aplicativos móveis continua sendo um importante foco estratégico para a empresa. No entanto, o projeto objetiva fornecer uma experiência que flui e explora diferentes dispositivos, incluindo sensores da Internet das Coisas e objetos comuns, como automóveis, ou mesmo fábricas. Projetar essas experiências avançadas será um grande diferencial para fabricantes independentes de software (ISVs) e empresas similares até 2018”, afirma Cearley.

3. Impressão 3D – Os investimentos em impressão 3D (três dimensões) já possibilitaram o uso de uma ampla gama de materiais, incluindo ligas avançadas de níquel, fibra de carbono, vidro, tinta condutora, eletrônicos, materiais farmacêuticos e biológicos. Essas inovações estão impulsionando a demanda do usuário, e as aplicações práticas estão se expandindo para mais setores, incluindo o aeroespacial, médico, automotivo, de energia e militar. A crescente oferta de materiais conduzirá a uma taxa de crescimento anual de 64,1% em carregamentos de impressoras 3D empresariais até 2019. Esses avanços exigirão uma reformulação nos processos de linha de montagem e na cadeia de suprimentos.

“Ao longo dos próximos 20 anos, a impressão 3D terá uma expansão constante dos materiais que podem ser impressos, além do aprimoramento da velocidade com que os itens podem ser copiados e do surgimento de novos modelos para imprimir e montar peças”, estima o analista.

4. Informação de tudo – Tudo na malha digital produz, utiliza e transmite informação. Esses dados vão além da informação textual, de áudio e de vídeo, incluindo informações sensoriais e contextuais. O termo ‘informação de tudo’ aborda essa afluência com estratégias e tecnologias para conectar dados de todas essas diferentes fontes.

A informação sempre existiu em toda parte, mas muitas vezes isolada, incompleta, indisponível ou ininteligível. Os avanços nas ferramentas semânticas, como bancos de dados de gráfico e outras técnicas de análise de classificação e de informação emergente, trarão significado para o dilúvio, muitas vezes caótico, de informações.

5. Aprendizagem avançada de máquina – No aprendizado avançado de máquina, as Redes Neurais Profundas (DNN) movem-se além da computação clássica e da gestão da informação, criando sistemas que podem aprender a perceber o mundo de forma autônoma.

As múltiplas fontes de dados e a complexidade da informação tornam inviáveis e não rentáveis a classificação e a análise manual. As DNNs automatizam essas tarefas e possibilitam a abordagem de desafios-chave relacionados a tendências.

As DNNs são uma forma avançada de aprendizado de máquina particularmente aplicável a conjuntos de dados grandes e complexos, e fazem equipamentos inteligentes aparentarem ser ‘inteligentes’. Elas permitem que sistemas de hardware ou baseados em software aprendam por si mesmos todos os recursos em seu ambiente, desde os menores detalhes até grandes classes abstratas de conteúdo de varredura.

Essa área está evoluindo rapidamente, e as organizações devem avaliar como aplicar essas tecnologias para obter vantagem competitiva.

6. Agentes e equipamentos autônomos – O aprendizado de máquina dá origem a um espectro de implementações de equipamentos inteligentes – incluindo robôs, veículos, Assistentes Pessoais Virtuais (APV) e assessores inteligentes –, que atuam de forma autônoma ou, pelo menos, semiautônoma. Embora os avanços em máquinas inteligentes físicas, como robôs, chamem a atenção, elas, quando baseadas em software apresentam um retorno mais rápido e impacto mais amplo.

Assistentes Pessoais Virtuais como o Google Now, o Cortana da Microsoft e o Siri da Apple estão se tornando mais inteligentes e são precursores de agentes autônomos. O surgimento da noção de assistência alimenta a experiência usuário-ambiente, no qual um agente autônomo se torna a interface com o usuário principal. Em vez de interagir com menus, formulários e botões em um smartphone, o indivíduo fala com um aplicativo, que é realmente um agente inteligente.

“Ao longo dos próximos cinco anos evoluiremos para um mundo pós-aplicativos, com agentes inteligentes fornecendo ações e interfaces dinâmicas e contextuais. Os líderes de TI devem explorar como usar equipamentos e agentes autônomos para aumentar a atividade, permitindo que as pessoas façam apenas os trabalhos que humanos podem fazer. No entanto, eles devem reconhecer que agentes e equipamentos inteligentes são um fenômeno de longo prazo, que evoluirá continuamente e expandirá seus usos nos próximos 20 anos”, projeta o vice-presidente do Gartner.

7. Arquitetura de segurança adaptativa – As complexidades dos negócios digitais e a economia algorítmica, combinadas com uma ‘indústria hacker’ emergente, aumentam significativamente a superfície de ameaça às organizações. Basear-se no perímetro de defesa fundamentado em regras é pouco, especialmente pelo fato de que as empresas exploram muitos serviços baseados em nuvem e Interfaces de Programação de Aplicação (API) abertas para clientes e parceiros de integração com seus sistemas.

Os líderes de TI devem concentrar-se em detectar e responder às ameaças, assim como no bloqueio mais tradicional e em outras medidas para prevenir ataques. A autoproteção de aplicativos e a análise de comportamento de usuários e entidades ajudarão a cumprir a arquitetura de segurança adaptativa.

8. Arquitetura de sistema avançado – A malha digital e as máquinas inteligentes requerem demandas intensas de arquitetura de computação para torná-las viáveis para as organizações. Isso aciona um impulso em arquitetura neuromórfica ultraeficiente e de alta potência. Alimentada por matrizes de Portas Programáveis em Campo (FPGA) como tecnologia subjacente, ela possibilita ganhos significativos, como a execução em velocidades de mais de um teraflop com alta eficiência energética.

“Sistemas construídos em Unidades de Processamento Gráfico (GPU) e FPGAs funcionarão como cérebros humanos, particularmente adequados para serem aplicados à aprendizagem profunda e a outros algoritmos de correspondência de padrão usados pelas máquinas inteligentes. A arquitetura baseada em FPGA possibilitará uma maior distribuição de algoritmos em formatos menores, usando consideravelmente menos energia elétrica na malha de dispositivo e permitindo que as capacidades avançadas de aprendizado da máquina sejam proliferadas nos mais ínfimos pontos finais da Internet das Coisas, tais como residências, carros, relógios de pulso e até mesmo seres humanos”, afirma Cearley.

9. Aplicativo de rede e arquitetura de serviço – Designs monolíticos de aplicação linear, como arquitetura de três camadas, estão dando lugar a uma abordagem integrativa de acoplamento mais informal: aplicativos e serviços de arquitetura. Ativada por serviços de aplicativos definidos por software, essa nova abordagem permite desempenho, flexibilidade e agilidade como as da web.

A arquitetura de microsserviços é um padrão emergente para a criação de aplicações distribuídas, que suportam o fornecimento ágil e a implantação escalável tanto no local quanto na cloud. Contêineres estão emergindo como uma tecnologia essencial para permitir o desenvolvimento e a arquitetura de microsserviços ágeis. Levar elementos móveis e de IoT para a arquitetura de aplicativos cria um modelo abrangente para lidar com a escalabilidade em nuvem de back-end e a experiência de malha de dispositivos de front-end.

Equipes de aplicativos devem criar arquiteturas modernas para fornecer utilitários baseados em nuvem que sejam ágeis, flexíveis e dinâmicos, com experiências de usuário também ágeis, flexíveis e dinâmicas abrangendo a malha digital.

10. Plataformas de Internet das Coisas (IoT) – As plataformas de IoT complementam o aplicativo de rede e a arquitetura de serviço. Gerenciamento, segurança, integração e outras tecnologias e padrões da plataforma são um conjunto básico de competências para elementos de criação, gestão e fixação na Internet das Coisas.

Essas plataformas constituem o trabalho que a equipe de TI faz nos bastidores, de um ponto de vista arquitetônico e tecnológico, para tornar a IoT uma realidade. A Internet das Coisas é parte da malha digital, que inclui a experiência do usuário, e o ambiente do mundo emergente e dinâmico das plataformas é o que a torna possível.

“Qualquer empresa que adote a IoT precisará desenvolver uma estratégia de plataforma, porém abordagens incompletas de provedores concorrentes dificultarão sua implementação até 2018”, projeta Cearley.

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Fonte: Computer World

Cinco previsões da indústria de TI para 2016, segundo Forrester e IDC

Image of two young businessmen using touchpad at meeting

No mês passado, a IDC e a Forrester Research, duas das maiores e mais respeitáveis ​​empresas de análise, apresentaram suas previsões para 2016 – para muitos de nós, previsões absolutamente inquietantes.

Acredito estarmos nos estágios iniciais de uma das maiores e mais abrangente transformação do cenário de TI e, a partir desses relatórios, me parece que as duas empresas compartilham dessa crença.

Além disso, as previsões devem assustar a maioria dos fornecedores. Simplificando, esta transformação da TI está trazendo um novo conjunto de fornecedores dominantes para o primeiro plano em detrimento dos jogadores legados.

De acordo com a IDC e a Forrester, os próximos cinco anos trarão imensa mudança e ruptura para a indústria de TI. Vejo isso todos os dias, mas o meu sentimento é o de que a maioria das pessoas na indústria não consegue entender o quão rapidamente as coisas estão mudando.

Não é usual empresas de análise pintarem um quadro tão desolador. Afinal, grande parte do seu negócio depende dos fornecedores que procuram orientação sobre as necessidades dos usuários, oportunidades de mercado e tendências tecnológicas. Então, anunciar que a maioria deles enfrentará tempos difíceis está longe de ser um caminho para gerar mais negócios.

Por outro lado, fornecer previsões excessivamente otimistas não fará nenhum bem. Além disso, levar as previsões para uma ótica mais otimista que, posteriormente, não se materialize é um risco à reputação, o que é ruim para a sobrevivência do negócio de análise no longo prazo. Então, é seguro dizer que, para estas empresas as tendências são tão profundas que não podem ser ignoradas, negadas ou amenizadas.

Aqui estão cinco das previsões mais importantes coletadas a partir de seus relatórios:

1. Fornecedores legados enfrentam um futuro sombrio

Não poderia ter sido colocado de forma mais clara. A IDC afirma que, “em 2020, mais de 30 por cento dos vendedores deixarão de existir como a conhecemos hoje.” Em outras palavras, quase um terço dos fornecedores de hoje estará fora do negócio, despojados de seus antigos eus ou combinados via fusões.

Já estamos vendo isso, é claro. A HP acaba de ser dividida em duas empresas. A Citrix anunciou o spin off da unidade de negócios GoToMeeting e a demissão de 10 por cento de sua força de trabalho. E, claro, a Dell está no meio da compra (ou talvez não) da EMC.

No entanto, este é apenas o warm up para o que promete ser um momento doloroso para todo o espectro de fornecedores legados – e os maiores são os que correm mais risco. É claro que há algum tempo eles estão em apuros – com baixo crescimento, um indicador importante de que as coisas estão prestes a ficar muito, muito pior.

E o pior de tudo é que o problema não vem de uma falha de execução que possa ser corrigida com a mudança CEO ou uma onda de demissões. É um sinal de que a natureza da indústria está mudando, e esses vendedores não estão entregando as soluções de amanhã. A reestruturação da indústria existente será acelerada por um fenômeno novo no mundo da tecnologia – o private equity.

Será uma reestruturação longa, dolorosa, desanimadora – e inevitável.

2. Os provedores de nuvem passarão por uma peneira

Bem, mesmo que mudanças ocorram nos mercados tradicionais dos fornecedores legados, eles sempre poderão se refugiar na nuvem, certo? Não de acordo com a Forrester. Na sua previsão, ela diz:

“Os principais provedores de nuvem pública vão ganhar força, com a Amazon, IBM SoftLayer e Microsoft, capturando uma maior fatia do mercado de serviços em nuvem. Com excelente tecnologia e escala, o Google também vai começar a impulsionar os negócios de grandes empresas em 2016. Mesmo com jogadores inovadores como Aliyun e DigitalOcean, o número de opções para a infraestrutura-como-serviço (IaaS), os serviços em nuvem e os software de gestão de nuvem serão muito menores no fim de 2016 do que no início.

Lembro de ter visto recentemente um tweet de Lydia Leong (a analista de nuvem do Gartner), na qual ela diz estar conversando com prestadores de serviços em nuvem tentando descobrir como destacar suas ofertas.

Esta é, naturalmente, uma profecia autorrealizável – como os usuários se voltando para os principais provedores de nuvem, fornecedores de menor porte acabam com menos receitas, forçando assim o encerramento do serviço, ou a venda do negócio para os grandes provedores … e assim vai.

Não há nada inesperado aí. Nas suas previsões de 2014, a IDC disse que o mercado de nuvem pública seria reduzido a seis ou oito jogadores, com escala. Os prestadores restantes lutariam pelas sobras.

Como todas as indústrias de capital intensivo, o mercado de cloud está se transformando em uma batalha sobre quem tem o maior livro de cheques, e 2016 vai ver muitos provedores atuais chegarem à conclusão de que o seu saldo bancário não é grande o suficiente para permanecer no mercado.

3. Os dados ficam, assim, grandes

Big Data é uma expressão corrente, que está na boca de todos, e tem feito da ciência de dados, de acordo com a Harvard Business Review, a carreira mais sexy do século 21. Este intenso interesse reflete a crescente compreensão de que a análise de grandes quantidades de dados pode oferecer insights anteriormente indisponíveis, ou pior, ignorados em favor do “instinto” e da intuição.

O que é notável é quão amplamente o Big Data está sendo aplicado. Não parece haver qualquer área que o Big Data, e seus associados, como aprendizagem de máquina e inteligência artificial, não estejam sendo aplicados. O Big Data está transformando a descoberta de medicamentos, cuidados de saúde, educação, tradução de idiomas, recrutamento … na verdade, pode ser mais fácil listar as indústrias e tarefas onde o Big Data não esteja presente.

Mas de acordo com a IDC, o uso de Big Data está só começando. Hoje, apenas 1 por cento de todos os aplicativos usam serviços cognitivos; Em 2018 (em outras palavras, em três anos), 50 por cento o fará. Essencialmente, a análise será incorporada nas aplicações, utilizada para facilitar a funcionalidade ou a conveniência.

Um dos principais desafios do Big Data será, naturalmente, a quantidade de armazenamento ele exige. Esta é uma área promissora para os grandes provedores de Cloud Computing. Vocês certamente já ouviram falar do IBM Watson, mas Google, Microsoft, e AWS também estão investindo em serviços de aprendizado de máquina, bem como o acesso a uma gama de grandes conjuntos de dados que podem ser usados ​​para análise.

Uma implicação óbvia desta tendência é que mais uma vez torna os grandes fornecedores mais atraentes, deixando os pequenos fornecedores de cloud em desvantagem, por não poderem fazer o investimento para oferta e hospedagem de serviços de aprendizado de máquina.

A previsão da IDC pode ser demasiado otimista em termos de calendário, mas é claro que Big Data será uma área importante para o futuro das empresas de TI.

4. As empresas se transformam em empresas de software

Assim, as empresas estão se afastando de fornecedores tradicionais para os provedores de nuvem. Estão cada vez mais alavancando o open source. Em suma, estão se tornando empresas de software, ou, como IDC coloca:

Até o final de 2017, dois terços dos CEOs das empresas Global 2000 vão ter a Transformação Digital no centro de sua estratégia corporativa.

Em 2018, as empresas vão mais que dobrar Capacidades de Desenvolvimento de Software; 2/3 de seus codificadores incidirão sobre Aplicativos / Serviços.

A TI corporativa está prestes a ver seu papel e expectativas mudarem, como nunca antes. Para muitos, isso vai ser desconcertante. Durante anos, pediu um lugar à mesa. E é assustador que quando finalmente consegue, todos se virem e perguntem ‘o que devemos fazer?’.

Essa será a situação da maioria das organizações de TI ao longo dos próximos anos. Embora muitas empresas tenham terceirizado suas incursões iniciais em aplicações móveis, não há nenhuma forma de construir uma empresa digital com a ajuda de consultorias externas.

Além disso, mesmo se você pudesse, nenhuma empresa poderia se dar ao luxo de fazê-lo. Ser uma empresa digital é tão crucial para o futuro de cada empresa que depender de uma parte externa, e viver com as ineficiências inevitáveis, falsos começos, e comunicações não atendidas, seria muito perigoso.

Em vez disso, o CIO se tornará o driver da responsabilidade de “como a empresa faz negócios.” E as expectativas srão altas. Para aqueles CIOs que decidirem enfrentar o desafio, será um momento inebriante. Aqueles que não puderem cumprir este papel terá de enfrentar um futuro sombrio, sendo descartados em favor de alguém – qualquer um – aparentemente mais adequado para a tarefa.

5. Os desenvolvedores serão um bem escasso

Claro, os CIOs não podem fazer tamanha transformação por conta própria. Ela exige uma organização composta por pessoas capazes de implementar os aplicativos que tornarão as empresas digitais.

E essas aplicações serão diferente das aplicações corporativas tradicionais. Vão usar diferentes idiomas. Diferentes bases de dados. Diferentes quadros. Ambientes de execução diferentes. Em suma, quase tudo será novo – e exigirá um conjunto diferente de habilidades daqueles apropriados para durar geração aplicações. A IDC coloca desta forma:

Em 2017, mais de 50 por cento dos gastos de TI das organizações serão para as tecnologias de 3ª plataforma, soluções e serviços, aumentando para mais de 60 por cento até 2020.

A diferença entre “empresa de TI” e “fornecedor de tecnologia” vai ser menos nítida, pois ambos vão procurar implementar as soluções tecnológicas que formarão a base de como a sua empresa vai operar.

Portanto, uma coisa que você pode esperar ver é uma guerra brutal por desenvolvedores. Todos brigando por um conjunto limitado de talentos da próxima geração.

Francamente, acho que isso vai exigir uma mudança significativa por parte dos departamentos de TI das empresas, bem como das entidades maiores, dos quais fazem parte. A TI tem sido vista tradicionalmente como um centro de custos com foco em manter orçamentos sob controle. Desenvolvedores são vistos como commodities intercambiáveis. A realidade emergente é que os desenvolvedores são recursos críticos, que serão cada vez mais capazes de escrever seu próprio desenvolvimento profissional.

E não imagine que o seu departamento de TI esteja protegido porque ele está localizado fora do Vale do Silício. A demanda por talentos já deve estar alta também na sua região.

Conclusão, as visões da Forrester e da IDC são declarações extraordinariamente diretas de um mundo muito diferente do que vivemos hoje. Aquele em que o software infunde cada parte de uma empresa e o talento técnico passa a ser fundamental. Se eu não tivesse lido os relatórios, eu teria ficado surpreso ao ser informado sobre a sua rudeza; ao lê-los, você poderá ver que preconizam um tempo incrivelmente tumultuado para a indústria.

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Fonte: Computer World