Gestão orçamentária mais estratégica com o uso de tecnologia

Diante dos desafios e da complexidade do atual cenário econômico, as atividades de planejamento financeiro vêm demandando cada vez mais tempo e recurso das empresas. Muito esforço é despendido na elaboração de relatórios transacionais, enquanto informações diretas e relevantes, que deveriam suportar o negócio, ficam em segundo plano. Infelizmente, ainda vemos poucas empresas com uma estrutura de sistemas efetiva, processos ágeis e pessoas preparadas para dar conta de toda essa demanda. E o resultado é, frequentemente, áreas financeiras com equipes inchadas e ineficientes.

A adoção de tecnologias no processo de gestão orçamentária, além de possibilitar a redução de custos e do tempo dedicado à construção de informações transacionais, confere agilidade à geração de informações relevantes para o negócio, possibilitando uma tomada de decisão mais precisa por parte dos executivos. Atualmente, muitas empresas usam apenas o ERP para fazer essa gestão, transferindo os números do sistema para planilhas de Excel. Isso, além de exigir horas da equipe de TI para extração dos dados, demanda um tratamento manual das informações, gerando riscos de erros e perdas.

No entanto, já existem soluções que, integradas ao software de gestão, possibilitam a visualização dos dados de forma simples e ágil, facilitando a gestão do orçamento e o forecasting. Ferramentas de planejamento orçamentário e de BI permitem às empresas parametrizar diferentes visões, conforme suas necessidades de negócio, e acessar indicadores estratégicos com apenas um clique, garantindo a integridade das informações disponibilizadas em tempo real e uma análise profunda do comportamento dos gastos em cada centro de custo. Isso garante agilidade e suporta a tomada de decisão.

Além disso, uma estrutura de sistemas efetiva, faz com que a atividade de planejamento financeiro deixe de ser operacional e passe a ser estratégica. Com gestores dedicando mais tempo a análises e construções de cenários, as oportunidades identificadas mensalmente podem ser rapidamente aproveitadas, contribuindo, inclusive, para a redução de custos.

De posse deste ferramental, os gestores podem garantir que o orçamento vá na direção correta. A tecnologia permite a criação de travas que limitem o orçamento, evitando que áreas ou empresas gastem além do previsto, bem como o acompanhamento online dos resultados. Também, com os sistemas certos, o processo de forecasting fica mais fácil, já que simulações podem ser visualizadas rapidamente, durante uma reunião de resultados.

Porém, é necessário que as empresas sejam cuidadosas ao adotar novas tecnologias em sua gestão orçamentária. Para identificar qual a melhor ferramenta para o seu negócio, é necessário avaliar alguns aspectos, entre eles, se ela contribui para o planejamento de ativos, vendas, contratos e de RH. Para isso, ela precisa permitir cálculos de depreciação ativo a ativo; integração com o forecast de vendas para previsão de comissões; detalhamento dos contratos e seus atributos – código, valores, datas e índice de reajuste – para simplificar o planejamento dos custos de cada contrato; bem como integração automática com a folha de pagamento, facilitando assim, o cálculo de custo por funcionário. Além disso, é importante que a tecnologia possibilite o registro e a execução de transações entre empresas, ajustes gerenciais e cambiais, controle de participações acionárias e cálculos de equivalência patrimonial, simplificando o fechamento de balanço patrimonial e DRE.

Outro ponto de atenção é a falta de histórico saudável para uma análise rica de desempenho da gestão orçamentária. Essa base é importante para o entendimento dos resultados da empresa e a capacitação do time. A falta de comparação de um ano contra outro, trimestre contra trimestre ou ainda mês contra mês torna as decisões menos assertivas.

Após definir qual tecnologia será adotada, as organizações devem preparar os processos e a equipe para a mudança, com o objetivo de que as informações não se percam e todos entendam os benefícios das novas ferramentas. Dependendo do nível de maturidade de gestão da companhia, a adoção de novos processos pode gerar uma resistência natural na equipe do departamento financeiro. Isso porque dá trabalho fazer o repasse das informações das planilhas para o sistema, especialmente se a companhia tem frequentes alterações nas estruturas contábeis (decorrentes, muitas vezes, de inúmeras mudanças em seu organograma).

Já no pilar pessoas, ao decidir implementar tais tecnologias, as organizações precisam levar em consideração o impacto cultural que elas causarão. Será necessário gerir essa mudança por meio de um robusto plano de comunicação a fim de acelerar e controlar a aderência. Explicações sobre o porquê do uso da nova ferramenta, o papel dos colaboradores nessa nova etapa, a participação de pessoas chave no processo, além de treinamento adequado (da ferramenta, dos novos conceitos, processos e procedimentos) garante uma migração mais tranquila e transparente. Toda mudança de processo bem comunicada, participativa e clara, em que as pessoas entendam os motivos e seus papéis, tem mais sucesso de ser implementada.

Em resumo, hoje temos novas tecnologias e soluções que podem agilizar a gestão orçamentária, melhorar a confiabilidade dos dados e reduzir o tão temido trabalho braçal. Ao decidir adotar uma nova solução, os gestores devem avaliar e ajustar os processos e comunicar aos colaboradores a mudança de forma apropriada. A compreensão da importância da nova tecnologia e o uso massivo dela no dia a dia da empresa depende muito da maneira como essa transformação é conduzida, pois, independentemente da ferramenta utilizada, a participação das pessoas é fundamental para que a mudança dê certo.

 

Fonte: TOTVS Biblioteca

Autor: Felipe Melo

 

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Investimento em TI sobe 9,2% no Brasil – segundo o IDC

A edição deste ano do estudo realizado pelo IDC com apoio da ABES sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços mostra que os investimentos em Tecnologia da Informação no Brasil (incluindo hardware, software e serviços) tiveram um aumento de 9,2%, em 2015 na comparação com 2014.

Os investimentos em TI no Brasil tiveram um aumento de 9,2%, em 2015. Foto: Pexels.

A média global de crescimento dos investimentos em TI foi de 5,6%. No mundo, os investimentos no setor somaram US$ 2,2 trilhões em 2015.

No ranking de investimento no setor de TI na América Latina, o Brasil se manteve em 1º lugar, com 45% dos investimentos da região, somando US$ 59,9 bilhões, seguido por México (20%) e Colômbia (8%). Ao todo, a região latino-americana soma US$ 133 bilhões.

Ao fragmentar os investimentos por setor, o Mercado de Serviços de TI no Brasil cresceu 8,2%, em relação ao ano de 2014, com investimento de U$ 14,3 bilhões. Já o segmento de Software, responsável pelo aumento da média da taxa de crescimento de TI no ano passado, cresceu 30,2%, com investimentos de U$ 12,3 bilhões.

Além disso, o Mercado de Hardware brasileiro bateu a marca de U$ 33,4 bilhões, representando um crescimento de 6,3%, o menor entre os três setores.

No Mercado Mundial de Investimentos em Software e Serviços, que totalizou US$ 1,124 trilhão, o Brasil se coloca na 8ª posição, com US$ 27 bilhões, antecedido pelo Canadá (US$ 32 bi), China (US$ 34 bi), França (US$ 48 bi), Alemanha (US$ 67 bi), Japão (US$ 77 bi), Reino Unido (US$ 83 bi) e Estados Unidos (US$ 470 bi).

No território brasileiro, a região sudeste representa 60,44% da distribuição regional do mercado de TI. As regiões Nordeste (10,72%) e Centro-Oeste (10,64%) seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

No ano de 2015, foram identificadas aproximadamente 13.950 empresas atuando no mercado brasileiro de software e serviços, sendo que quase metade delas (41,1%) é dedicada à distribuição e comercialização desses recursos. As outras representam empresas de desenvolvimento e produção (31,6%) e prestação de serviços (27,3%).

As empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção, no Brasil, totalizam 4.408 negócios.

Em relação à origem do software, a produção local foi responsável por US$ 2,73 bilhões (21,7%), um crescimento de 25,1% em relação ao ano anterior. O software desenvolvido no exterior representou 76,3%; e a produção local para exportação, 2%, um crescimento de 30,1%, em relação a 2014.

Já os serviços ficaram divididos em “Serviços para o Mercado Local” (85,4%); “Produção Local sob Encomenda” (9,4%); “Desenvolvimento no Exterior” (0,65); e “Serviços para Exportação” (4,5%).

O setor de software brasileiro tem como principal segmentação os aplicativos, com US$ 5,33 bilhões (42,3%) de participação. Os aplicativos citados no estudo incluem os pacotes de aplicativos para consumidores, aplicativos comerciais, aplicativos industriais e programas específicos para automação de processos industriais ou de negócios.

O segmento “Ambientes de Desenvolvimento” representou 33,4% do mercado de software brasileiro; Infraestrutura e Segurança, 22,3%; um crescimento de 35,8%, em relação a 2014.

Para 2016, a pesquisa aponta que a relação entre TI e a área de negócios das empresas irá se estreitar ainda mais, gerando a digitalização dos processos e integração das linhas de produção. O estudo aponta que 54% das médias e grandes empresas no Brasil irão realizar investimentos na chamada Transformação Digital em 2016.

Além disso, as vendas de dispositivos tecnológicos permanecerão em alta, apesar das quedas recentes. Estima-se que no Brasil sejam adquiridos, em 2016, 40 milhões de telefones móveis, 6 milhões de computadores e 5 milhões de tablets.

O levantamento ainda demonstra que, com a visibilidade da internet das coisas, o setor deve atingir US$ 4,1 bilhões só no Brasil.

O estudo aponta que a preocupação com segurança dos sistemas também crescerá pelo menos em 2% do orçamento total em TI. Em 2016, em torno de 50% das companhias irão restringir o uso de “BYOD” (Bring your own Device), e mais de 70% delas terão alguma maneira de controle das tarefas realizadas no contexto de mobilidade.

Para o IDC, A busca por eficiência nos negócios, produtividade e competitividade em empresas de todos os mercados da economia irá fazer com que a TI continue a ser um setor estratégico.

A expectativa para 2016 é a de que o segmento cresça 3% contra um crescimento médio mundial de 2,4%, e o de TIC aumente um pouco menos, algo em torno de 2,6%.

Fonte: Baguete e IDC

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Nova validação da NF-e: Como está sua FCI?

863x286x9e1febc759b1af16bd6b04e0edbae3d3_bannerfci-863-286-c.png.pagespeed.ic.tJ1hKw3Z2CEm 1º de Julho de 2016 inicia nova validação na NF-e no campo código de origem da mercadoria.

Agora, o programa da NF-e está validando o campo do código de origem da mercadoria com o campo da alíquota aplicada à operação.

“A nova validação da NF-e reforça ainda mais a importância do cálculo da FCI, pois, o bloqueio do faturamento por utilizar alíquota/CST de origem não correspondente, na maioria das vezes acontece pela FCI, sendo através de inconsistência ou por falta do cálculo” alerta o especialista em FCI, Maicon José Gorges.

Com essas novas regras de validação, será rejeitado o arquivo da NF-e que tiver alíquota interestadual de ICMS incompatível com o Código de origem da mercadoria.

Estas regras de validação dos arquivos da NF-e constam da NT 2015.003 (Versão 1.80) e serão aplicadas a partir de 1º de julho de 2016.
A seguir confira as alíquotas de ICMS aplicáveis às operações interestaduais e seus respectivos Códigos de origem das mercadorias:

 Alíquotas de ICMS

Alíquotas de ICMS aplicáveis às operações interestaduais e seus respectivos Códigos de origem das mercadorias

Em operação interestadual – Alíquota de 4%

Em operação interestadual - Alíquota de 4%

Em operação interestadual – Alíquota de 4%

863x286x9e1febc759b1af16bd6b04e0edbae3d3_bannerfci-863-286-c.png.pagespeed.ic.tJ1hKw3Z2CEm operação interestadual – Alíquota de 7% e 12%

3

A seguir veja exemplos de arquivos válidos:

tela1

tela2

tela3

 

Exemplos de arquivos rejeitados:

rej1

rej2

rej3

Importante lembrar que, quando se tratar de operação interestadual com mercadorias estrangeiras, a alíquota do ICMS será de 4% e caso a mercadoria seja nacional, será de 7% ou 12% (observadas às exceções).

Fique atento, pois, para evitar rejeição do arquivo da NF-e é necessário analisar e sanear possíveis inconsistências existentes nos parâmetros até 30 de junho.

Fonte: Quirius

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Como Gates, Musk, Zuckerberg e Buffett empreendem tão bem?

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produtividade pode ser o grande divisor de águas entre negócios que têm sucesso e negócios que fracassam: sem saber tirar o melhor proveito de seu tempo, não há como levar sua empresa para frente.

Falar é fácil, difícil é saber como, exatamente, exercer seu conhecimento dentro da rotina tão atribulada de um dono de negócio. Nessas horas, uma boa ideia pode ser aprender com quem já passou pela mesma situação. Empreendedores como Bill Gates, fundador da Microsoft; Elon Musk, da Tesla; Mark Zuckerberg, criador do Facebook; e o megainvestidor Warren Buffett possuem hábitos próprios para sempre responderem rápido às mudanças de seus respectivos mercados.

QUER UMA DICA? TODOS RESSALTAM A IMPORTÂNCIA DE SEMPRE SE APRIMORAR.

Esse é um investimento de tempo que vale muito a pena no futuro: afinal, um empreendedor que sempre procura aprender é também uma pessoa que terá todas as ferramentas necessárias para lidar com situações futuras da melhor forma.

Confira, a seguir, o que esses quatro grandes empreendedores podem ensinar sobre como ser bem sucedido:

  • Bill Gates

O fundador da Microsoft é também um ávido leitor: Gates já contou ao New York Times que lê por volta de 50 livros por ano. Muitos dos seus livros favoritos falam sobre “como as coisas funcionam”, segundo o empreendedor.

“[Ler] é uma das minhas principais maneiras de aprender, e tem sido desde quando eu era criança. Agora eu também posso visitar lugares interessantes, encontrar cientistas e assistir a muitas aulas online. Mas ler ainda é a maior forma de eu aprender novas coisas e, ao mesmo tempo, testar meu entendimento.”

  • Elon Musk

O empreendedor Elon Musk sonha alto: seus projetos envolvem carros elétricos e viagem espacial, por exemplo. Tudo por meio de empresas conhecidas, como a Tesla e a SpaceX.

Ainda que seus planos envolvam tecnologia, ele possui um hábito bem tradicional para manter-se no pico de sua produtividade: leitura.
Houve épocas em que Musk lia até dois livros por dia, conta seu irmão para a Bloomberg. O empreendedor lia desde textos de filosofia até um clássico da ficção científica: o livro “Guia do Mochileiro das Galáxias.”

  • Mark Zuckerberg

O criador do Facebook, assim como Gates e Musk, repete um hábito de produtividade que parece ser uma constante no universo da tecnologia: ler, e muito. No ano passado, o empreendedor prometeu ler um livro a cada duas semanas, e criou uma página, chamada A Year for Books, para quem quisesse acompanhá-lo na mesma meta.

  • Warren Buffet

Warren Buffett é um dos investidores mais renomados do mundo – veja as ações em que ele investe e como ele virou um bilionário, em suas próprias palavras.

Esse conhecimento de mercado não vem fácil: Buffett passa de cinco a seis horas do seu dia lendo. Suas leituras diárias incluem os jornais Financial Times, New York Times, Omaha World-Herald, USA Today e Wall Street Journal, diz a rede CNBC. Fora tantos outros materiais, que vão desde revistas até relatórios corporativos.

Conteúdo originalmente publicado na Exame.com

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ECF: Pontos de Atenção e Registros L200 e L210

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Revisando o histórico a respeito dos projetos em que atuamos no ano de 2015, identificamos, entre as dificuldades encontradas na composição dos blocos e registros da ECF, alguns tópicos que consideramos os mais relevantes e que elencamos como base para a geração de nosso conteúdo.

Nesse sentido, pensando em provocar maiores reflexões por parte dos profissionais, clientes e parceiros que nos acompanham.

Entre os principais problemas nesse aspecto, podemos apontar:

  • Os problemas de estruturação do plano de contas societário, relacionado ao plano de contas referencial;
  • Inexatidão das informações verificadas na ECF em relação ao BP e DRE, também em consequência de problemas encontrados na composição dos relacionamentos entre os planos de conta;
  • A questão das contas contábeis com critério de distribuição por centros de custos;
  • Inconsistências relacionadas aos saldos das contas;
  • O detalhamento dos saldos das contas de resultado antes do encerramento;
  • E até mesmo a não adequação de alguns sistemas de gestão aos layouts e mudanças na composição dos arquivos.
  • LALUR

    Um grande desafio enfrentado pelos profissionais da área Contábil é a complexidade existente na montagem do bloco M da ECF que, em substituição da DIPJ, relaciona a composição da apuração do lucro líquido e detalha as adições e exclusões nos casos em que a apuração é realizada pelo método de balanço ou balancete de suspensão ou redução. Esse talvez é o ponto mais polêmico de todos, cuja complexidade inerente à sua escrituração, ainda é fonte de grandes questionamentos no meio contábil.

    O LALUR, incorporado à ECF e detalhado de forma nunca antes explorada em sua composição na antiga DIPJ, foi a fonte de muitas dúvidas e dificuldades relatadas por nossos clientes e parceiros. Historicamente, as empresas não tinham o hábito de detalhar de forma correta a parte A do LALUR e muitas jamais haviam escriturado a parte B, responsável por demonstrar o controle dos valores que não constam na escrituração comercial, mas que devem influenciar a determinação do lucro real em períodos futuros.

  • Registros L200 e L210

    Método de Avaliação do Estoque Final e Informativo da Composição de Custos respectivamente:

    Os registros L200 relacionam a metodologia de custeio de estoque.

    Os registros L210 apresentam as apropriações das contas do grupo de custos.

    Essas são informações relativamente simples de serem mapeadas pelas equipes de Planejamento e Controle da Produção e Contabilidade e, ao mesmo tempo, elas complementam um conjunto de dados que já são periodicamente disponibilizadas ao fisco por meio de outras fontes: os valores referentes às aquisições da empresa (enviadas mensalmente por meio das EFD ICMS/IPI e EFD Contribuições) e o registro de inventário composto das quantidades e valores dos itens de estoque.

    A exemplo da ECD e Fcont em períodos anteriores, atualmente (e para os próximos períodos) a ECF contempla os saldos contábeis das contas de estoque e o valor do custo das mercadorias vendidas.

    Portanto, com o advento da ECF e sua complexidade peculiar, o fisco passa a ter todas as ferramentas necessárias para realizar auditorias relacionadas aos custos de uma empresa. Lembrando que ainda não se iniciaram as entregas dos dados escriturados por meio do novo bloco K integrante da EFD ICMS/IPI – este, diretamente relacionado às informações aqui mencionadas.

    Vale alertar a respeito dessas variáveis e de suas consequências, visando desenvolver escopos de projetos de consultoria que atendam desde a elaboração e mapeamento das inúmeras fontes de controle utilizadas na montagem das escriturações e também seus desdobramentos observados nas relações entre os blocos e registros exigidos nos guias de layout da RFB. E, indo mais além, nas diversas análises criadas a partir do cruzamento dessa massa de dados com as demais fontes de informação disponibilizadas ao fisco através das demais obrigações enviadas periodicamente aos servidores da Receita Federal.

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    Fonte: Quirius

CEST: Prorrogada a obrigatoriedade para 1 de Outubro

863x286x51a3334635e6dcc3682871981faa8ef8_banner-cest2-863-286-c.png.pagespeed.ic.t2PavrVmweO CEST vinha trazendo um certo receio e algumas dúvidas quanto à sua obrigatoriedade e implantação. O novo código recebeu uma série de críticas, principalmente pelos setores fiscais e os softwares houses.

Prorrogada a obrigatoriedade do CEST

A área de TI considerava o prazo de implementação muito curto. Mesmo com a prorrogação para abril deste ano, os profissionais de tecnologia alegavam que sua parametrização nos ERPs era muito complexa para a data limite estipulada.

Já nós, da área Fiscal, tínhamos dúvidas tanto quanto à sua obrigatoriedade, quanto sobre como vincular cada NCM a um CEST, sem prejudicar a empresa emitente e a que irá receber a NF-e.

E ainda, para agravar as incertezas, foram descobertas diversas falhas nas tabelas do código, com vários produtos sem código NCM, sem CEST ou até mesmo com códigos repetidos – sem mencionar os produtos inclusos na Substituição Tributária que não aparecem nas tabelas.

Neste cenário, a implantação desta nova regra dentro dos ERPs estava prestes a gerar uma grande quantia de notas rejeitadas. Por fim, acredito que atendendo aos nossos pedidos, o CEST foi postergado mais uma vez, conforme a publicação feita dia 24/03/2016, feita pelo CONFAZ. O convênio nos trouxe a notícia de prorrogação do CEST para 01/10/2016.

CONVÊNIO

Cláusula primeira O incido I  da cláusula sexta do convênio ICMS 92, de 20 de agosto de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

“I – ao §1º da cláusula terceira, a partir de 1º de outubro de 2016.”Leia na integra a alteração em:  https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2016/cv15_16

Sendo assim, vamos aproveitar esse tempo que nós, contribuintes e desenvolvedores, ganhamos. Afinal, com a nova data, todos nos beneficiamos, pois o prazo para adaptarmos nossos softwares foi ampliado consideravelmente, dando mais tempo para identificar o CEST de cada um de nossos produtos e garantir que não teremos NF-e rejeitadas. Acredito também que, com esse tempo de prorrogação, é possível que o próprio CONFAZ aproveite para realizar o lançamento de uma Tabela CEST atualizada e corrigida.

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Fonte: Quirius